Tive o privilégio de trabalhar com grandes líderes, homens como
Rubens Taveira e Jose Maria Latugaye, que ajudaram a moldar meu caráter como profissional
e apontar os caminhos em busca de resultados. Agradeço a eles pelos ensinamentos, entre eles - e fazendo um paralelo com o discurso da Dona
Dilma - posso citar:
1. Diante de uma questão ou problema vá direto ao ponto, nada de rodeios ou chover no molhado, tergiversações
ou desvio de foco - exatamente o contrário do que fez Dona Dilma, que usou
metade do tempo do seu discurso para legitimar as manifestações e condenar os
atos de vandalismo. Ora, isso tá todo mundo cansado de saber, é insistir em
algo que todo mundo já viu, descascar a questão sem um objetivo definido, sem a busca por soluções. Se
você já participou de uma reunião com mais de três pessoas, seguramente já
passou por isso em algum momento da sua vida
2.
Definido o problema, busque soluções e monte um
plano de trabalho que envolva prazos, recursos e responsáveis para resolvê-lo –
pronto, exatamente o que fez Dona Dilma ao afirmar que a solução para a saúde
no Brasil é trazer médicos do exterior, não? Solução perfeita, encobrindo os
problemas reais de estrutura, leitos, materiais e o total sucateamento do serviço de saúde
pública. Soluções dessa natureza são para inglês ver, barrigam a questão sem
vislumbrar saídas viáveis
3.
Errou? Assuma. As pessoas que trabalham com você
perceberão que errar é uma possibilidade real e que pode acontecer até com o
líder; isso as incentiva a agir, a não pecar pela omissão, mas aprender com os
erros – como disse Dona Dilma, tudo que ela não conseguiu fazer foi por
limitações políticas e econômicas – coisas do sistema, não de sua incapacidade
como líder (as crianças pequenas costumam dizer ‘não foi minha culpa!”)
Enfim, dá pra listar uma série de outros atributos como
saber ouvir e traçar um diagnóstico antes de tomar qualquer decisão – coisa que
a Dona Dilma adora não fazer, tomando decisões por conta e risco e não dando
ouvidos aos que a cercam, como já manifestaram vários ministros – cercar-se
de gente com habilidade e iniciativa para a execução de projetos – exatamente o
que ela não faz ao recrutar um bando de fichas sujas para assessorá-la - ou mentir - balela essa história que não há financiamento público na construção dos estádios, só o dinheiro perdido em isenções fiscais já conta. Já tive
o desprazer de trabalhar com líderes perfil 2D (Dona Dilma), uma mistura de
inépcia e total falta de foco que desperdiça recursos e tempo, e posso dizer que os resultados sempre foram os
piores possíveis...
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