Que vivemos em um país marcado por abismos sociais e incongruências políticas não é nenhuma novidade. Que o país precisa, isto posto, de gente honesta que arregace as mangas e trabalhe no sentido de corrigir estas distorções, criando um padrão de sustentabilidade econômica baseado em potencial produtivo, também. Uma nação economicamente viável e pujante só se desenvolve quando a roda econômica gira com os recursos que ela mesma produz através do capital humano, alicerçado sobre investimentos, políticas de longo prazo e visão extemporânea. Costuma-se chamar a isso de produtividade, a mola mestra que gera riqueza e evolução. 29 de outubro de 2009
Produtividade x Assistencialismo
Que vivemos em um país marcado por abismos sociais e incongruências políticas não é nenhuma novidade. Que o país precisa, isto posto, de gente honesta que arregace as mangas e trabalhe no sentido de corrigir estas distorções, criando um padrão de sustentabilidade econômica baseado em potencial produtivo, também. Uma nação economicamente viável e pujante só se desenvolve quando a roda econômica gira com os recursos que ela mesma produz através do capital humano, alicerçado sobre investimentos, políticas de longo prazo e visão extemporânea. Costuma-se chamar a isso de produtividade, a mola mestra que gera riqueza e evolução. 12 de outubro de 2009
Entorpecentes

Se ao ler o título deste post e fazer associação com a imagem você logo se viu mergulhando em um mundo obscuro e sem volta... Relaxe, não é sobre isso que quero falar. A falta de lucidez pode levá-lo a lugares que sua alma jamais sonhou em visitar e dos quais certamente haverá de se arrepender pelos transtornos que causa, mas a verdade é que, na maior parte do tempo, passamos por isso sem mesmo nos darmos conta.
Um dos postulados para uma vida saudável diz respeito a tratar nosso conjunto corpo/alma como um templo. Assim como quando nos encontramos em um (e o significado pode variar de indivíduo para indivíduo, atrelado à religião em si - uma igreja, uma sinagoga - ou a serenidade que o mar ou o campo representa), centramos nossas energias em forma de prece na busca de equilíbrio, paz e conforto, saímos fortalecidos e confiantes no caminho da luz que atravessa nossas crenças. Só que nem sempre é assim.
Existem dois tipos de entorpecentes que, agindo em campos opostos - corpo e mente - contaminam o processo e violam o princípio da salubridade. Se quiser experimentá-los em conjunto, basta abrir um pacote de Doritos diante da TV.
(Pausa. Discorrer sobre o assunto não significa dizer que eu mesmo não me abasteça dessas fontes nos momentos em que julgo 'necessário', justamente aqueles em que a mente pede pausa e o corpo anseia pela caloria vazia. Continuemos).
Horas e horas e mais horas diante da TV e da programação que a acompanha é um verdadeiro exercício de atrofiamento mental. As grandes corporações sabem disso, e não é à toa que expõe figuras insólitas como Faustões e Gugus para comandar o circo, desligando cérebros em nome do controle das massas. 'Panis et circensis', os romanos espremidos no Coliseu. Se os tempos mudaram, as políticas não, basta ver quem é que na prática elege presidentes e manda no país.
Mudemos o lado. Em ritmo da ansiedade, substituímos os nutrientes que nosso organismo necessita por qualquer porcaria que abafe nossas lamentações, agústias e escapes. E o corpo trabalha em dobro, processando o alimento absolutamente desnecessário. A prática do jejum, por exemplo, é recomendada uma vez ao mês e reestabelece o fluxo energético através da eliminação de toxinas, devolvendo ao organismo o conceito de templo momentaneamente esquecido. É normal nos sentirmos mais despertos e produtivos quando comemos menos, com qualidade, e longe da TV.
Um pouquinho do BBB, um pastelzinho na feira, vá lá, de vez em quando são práticas que nos devolvem ao mundo real. O que é preciso, nem que seja necessário nos exercitarmos continuamente para isso, é estabelecer o limite do que não nos torna escravos de nossos próprios vícios.
6 de outubro de 2009
'Sometimes I feel like screaming!"

4 de outubro de 2009
Heróis Anônimos: Rodrigo Yoshida
É com grande prazer que este blog inaugura a tag ‘Heróis Anônimos’. Trata-se de um espaço destinado aos batalhadores do dia a dia que procuram externar, através de suas atitudes ou pensamentos, o verdadeiro valor e sentido da vida. É preciso fazer valer a pena!Rodrigo Yoshida. 28 anos, casado há 5, analista de marketing do Banco Itaú. Há 10 anos tem como companheira uma cadeira de rodas, fruto de um acidente com moto que o deixou paraplégico. Não ia a mais do que 30km/h quando um carro o atingiu e ele, ao cair, prensou o capacete junto ao pneu de um carro estacionado, fatalidade que fez com que apenas a coluna se deslocasse e sofresse fratura. Naquele momento, relata ele, percebeu que alguma coisa mais grave se passava: “Quando me dei conta, vendo meu corpo virado para um lado e as pernas para outro, sem poder movimentá-las, entendi o que tinha acontecido . Mas fiquei aliviado, em parte, quando percebi que podia movimentar os braços”.
Creio que foi isso que chamou minha atenção em relação ao Rodrigo. Nos cruzamos poucas vezes, é verdade, mas em todas ele sempre se saía com um comentário engraçado ou uma piadinha. No aniversário do Bruno, quando recusou a cerveja que o garçom insistia em colocar em seu copo, respondeu “Para, desse jeito você acaba me deixando bêbado. Já não tô nem sentindo minhas pernas...”