7 de fevereiro de 2009

Recomeços II


15/11/2008

Depois de uma looooooooooooooonga e tenebrosa ausência (confesso até que havia esquecido a propriedade intelectual destas linhas, obrigado Bruno pela lembrança!) retomo parte do que me é peculiar. E nada mais significativo do que recomeçar por um princípio de vida que, aliado à prática do dia a dia, certamente nos brindaria com relações mais produtivas, seres mais saudáveis, egos menos feridos. Travestido em ficção, revela-se no trecho em que Abel, inseguro diante dos desdobramentos que sua jornada assume, conversa com Putu em trecho do Último Mensageiro:
"– Eu sei, mas é como se eu não quisesse enxergar a dimensão que tudo isso está tomando. Mesmo sabendo que há o envolvimento de planos superiores, há também o exército e essa maldita condição humana. Aqui separamos uma coisa da outra, mas lá fora a história é diferente. Aqui visualizamos dois mundos, mas quando se trata de fugir, o espiritual desaparece e eu me perco. É aí que bate o desespero.
– Pois então inverta os caminhos, use o plano espiritual como referência e deixe que ele o oriente em seu mundo. Há uma condição natural para que isso aconteça.
– Natural?

– Isso mesmo. A chama divina que habita cada alma deste planeta, Abel, cada detalhe na miraculosa composição da vida. Encare isso como um sonho e você terá naturalidade, coerência. Tudo que a natureza cria tem coerência: o cair das folhas no outono, o movimento contínuo das marés. O ciclo evolutivo de uma borboleta. Onde há natureza, há coerência, sincronicidade. Se nos deixamos levar automaticamente por este movimento, preenchendo nossas vidas e deixando que se faça o encaixe natural, estaremos sempre alinhados com a lei do cosmos. Não há necessidade de ser diferente, de fazer valer aquilo que você supostamente deseja. Se pela lei natural da vida aquilo lhe pertence, então, por princípio, é seu. "
Vida longa à sincronia!

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