19 de abril de 2009

A hora e a vez do último mensageiro

Quando resolvi dar vida ao último mensageiro, tinha por objetivo não apenas criar um personagem que traduzisse meus própios ideais, mas que também pudesse estendê-los de forma a contribuir para uma sociedade mais consciente. Consciente de seu desequilíbrio, de suas atitudes prepotentes, de sua exploração irresponsável do próprio ambiente em que vive. E foi assim que nasceu Abel Antunes e sua história. Fiz-me valer do formato utilizado por James Redfield em sua A profecia Celestina (uma obra que me marcou profundamente na década de 90 e que foi o grande catalisador para a construção do mensageiro), onde um pano de fundo fictício - a busca de um manuscrito sagrado na Amazônia peruana - fornece espaço para o conteúdo metafísico de Redfield através de temas como a sincronicidade e a dinâmica energética dos seres humanos.

Em O último mensageiro, Abel Antunes vive o drama de dividir-se entre seus anseios messiânicos e o mundo real à sua volta, seus questionamentos avolumam-se a ponto de levá-lo à loucura. E então, inesperadamente, o contato com seres de outras esferas, realizado através de seus sonhos, começa a ocorrer. Quando ele se dá conta, está inserido na história que mudará, em definitivo, o padrão da sociedade contemporânea.


Na pele do último mensageiro, Abel será o responsável por "reconduzir a raça humana ao digno propósito de sua existência, fazendo-se reconhecer valores universais que primam pelo bem-estar social de cada indivíduo na face da Terra. Somente desta maneira poderá ser dada sequência ao processo evolutivo que atinge, em sua etapa final, o amor incondicional”, nas palavras de seus mestres . Será então submetido a um ritual de iniciação, em Bali, para transformá-lo na última tentativa de salvar o planeta.


Seguindo o 'esquema' Redfield, a ação transcorre com a CIA no encalço do mensageiro. A grande aventura tem então início e o final, em 2046, reserva grandes surpresas.


Mais do um simples exercício literário, ou a exaltação da crença em seres de outras esferas, responsáveis por nossa criação (believe it or not), o mensageiro tem por finalidade alertar para os males que tomam conta deste mundo. Males que, se não encarados a tempo, se encarregará o destino de fazê-lo.

2 comentários:

  1. Andrew, "A Profecia Celestina" foi um dos livros que me marcou nos 90'... Após lê-lo, ficou "martelando" por muito tempo na minha cabeça sobre as tais "coincidências" etc. A partir de então, comecei a perceber nos acontecimentos da vida, histórias curiosas e situações sincronizadas...A inspiração neste formato motiva ainda mais a continuidade da leitura de "O Último Mensageiro", mesmo no formato eletrônico que me repassou. Se bem que, em breve(no tempo certo)teremos a obra publicada! Believe-it! Abs!

    ResponderExcluir
  2. É isso aí, meu amigo, tudo a seu tempo, tudo a seu tempo... Abs!

    ResponderExcluir