28 de maio de 2010

Pra matar saudades













Esta semana tive a satisfação de rever amigos de longa data. Quando digo longa data, me refiro a laços de 30 a 40 anos que por uma razão ou outra se perderam no tempo e, como névoa, passaram a habitar mundos distantes. A cronologia da vida tem seu balanço natural, é verdade. Cria movimentos que se desdobram na razão da própria existência. Esse é o caminho. Uns se encontram mais, outros menos, uns casam mais jovens e tem filhos, outros vivenciam a paternidade mais velhos. Não se pode dizer que há padrões no que diz respeito a destinos e afins, mas é possível identificar algo sutil que permeia nossa trajetória e que se faz presente em momentos tão interessantes como esse.


Falo de energia manifesta. Se tenho me deparado com manifestações não convencionais ao longo destes últimos meses, surge aqui mais um evento. É como se 30 ou 40 anos se comprimissem em um vácuo de espaço x tempo e existissem em outros planos, continuamente, sem que houvesse nada a estranhar.

Fatos vão, fatos vem e o emaranhado de emoções continua lá. Ao final, é o rastro de bem estar que se espalha no ambiente e auxilia os mestres em seu trabalho de recodificação.

Vida longa à irmandade.

15 comentários:

  1. em dezembro do ano passado tive um encontro com o pessoal da escola, gente que eu não via há 20 anos, senti exatamente o que vc relata...
    Vida longa a irmandade!
    (kkkkk tá todo mundo ficando véio! affff)

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  2. lo increible de estos encuentros es la energia que corre entre las personas, que, como bien decis, pueden o no estar en contacto cotidiano, pero las une ese "no se que" que hace que exista ese sentimiento de union que perdura por los años.
    una vez por año hacemos reunion de generacion, y,todos nos volvemos a casa con una sesacion de continuidad, amistad, cariño, complicidad y mimo unico.
    es lindo vernos crecer con el correr de los años y sentir que mantenemos ese lazo inquebrantable.

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  3. Caro André, as fotos estão maravilhosas , dizem muito desta energia em movimento ...
    O que fica prá mim de todo o teu texto narrativo é que :
    -o TEMPO SÓ NOS MELHORA E MUITAS VEZES NOS DÁ A CHANCE DE CONSTATAR ISSO ATRAVÊS DESTES VÁCUOS NO TEMPO DESTES REECONTROS!
    SORTE DE QUEM APRENDE A ENXERGAR A FELICIDADE DESTA MANEIRA!(tem haver com o poema de Cecilia Meirelles sobre a arte da felicidade que postei e vc. leu).
    VALEU PELA VISITA LÁ!
    Beijos

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  4. Que maravilha! Infancia,família e amigos. Esses reencontros marcam um ciclo de amizade que nunca sairam do coração. Esses momentos alegres são inesquecíveis. Coisa pra se guardar em fotografia e dentro do peito,se possível se encontrar sempre. Amei! Montão de bjs e abraços

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  5. Tão bom esses (re)encontros! Ver pessoas que fizeram parte da nossa história, que são parte da nossa vida. Tanta coisa pra contar, pra ouvir, pra relembrar. Adoro!
    BjO*

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  6. Parabéns amigo por dar valor à amizade, revela o seu bom carácter.
    Um abraço

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  7. André, amado!
    Já busquei "explicações" prá essa coisas também... mesmo sem vermos ou falarmos durante anos, quando ocorre o reencontro é como se não houvesse tido nenhum intervalo na relação...a prosa, a intimidade, irmandade é retomada com toda a intensidade. Isso não tem explicação messsmo... é só CORAÇÃO!!! Êita trem danadu de bão, sô!!!!
    Beijuuss n.c.

    www.toforatodentro.blogspot.com

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  8. recordar é sim intensamente,o passado reviver,a vida é um c´órrego,meu bom André,deslize com ela em águas claras essas e velozes ,o tempo lavando.

    te abraço,tupiniquim amado nosso

    viva la vida

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  9. vida, grande palco dos encontros e desencontros.

    bjs meu amigo, bom te ver feliz.

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  10. André,amado!
    Voltei prá dizer que deixei um mimo procê lá no Divã...
    Beijuuss n.c.

    www.toforatodentro.blogspot.com

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  11. primeira vez q entro no seu blog,sensacional,adoro quem tem essa iniciativa,parabéns são tantas emoções q prefiro trocar pessoalmente,pois ao contrario do q se imagina mesmo eu mantendo mais contato c a galera q vc eh raro conseguir trocar uma idéia mais sensível de tudo.adorei a foto do casório ,ainda fazendo uma analogia c a do encontro.eu ja me entendi com o ze alcalay,mas lendo o seu blog ,achei as palavras certas para definir o nosso encontro."EH UM MOMENTO NOSSO"são mais de 40 anos de conhecimento.eh o momento de troca!quanto ao lance de israel,concordo em tudo c vc,acrescentando q esse negócio de aquisição após um enfrentamento,eh um dos elementos q sempre usei para explicar aos desconhecidos do conflito,mas pensando agora q esse comparativo não se justifica pois em outros tempos não tinhamos uma referência, mesmo q isuficiente q eh a ONU,então há uma resolução da propria exigindo a saída dos territórios ocupados ,do mesmo jeito q houve uma resolução oficializando o ESTADO DE ISRAEL.eu sei q eh fácil falar para quem não convive lá e não enfrenta o dia a dia desse conflito,mas eu acho q podiamos dar o exemplo,de como não gostamos do quem passamos ao longo da história e assim tomar uma atitude contrária.eu sei q não adianta fazer isso e ficar bem na fita com a comunidade internacional e deixar os cidadãos israelenses a mercê do ódio terrorista,mas podiamos incentivar num aspecto maios a economia ,a cultura,o saneamento ,o tratamento com quem realmente quer trabalhar e não concorda com os fundamentalistas.Parece que para os governos q passaram por israel ,salvo exceções,não interessa o desenvolvimento dos territórios.vc pode não acreditar ,mas acompanho a política e os conflitos da região desde a guerra de 1967.abraços chico

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  12. Sensacional, Chico, muitas emoções! Que possamos sempre revivê-las e trazer esse lado mais sensível/ crítico que aprofunda nossa existência. Gde abraço!

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  13. Nada como resgatar as amizades antigas. Isso não tem preço, sobretudo em tempos de corre corre. Por um instante, pensei que estávamos juntos na primeira foto, mas olhando melhor, vi que não era, certo? Abs!

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  14. Harold, é o Pariga! Mas cabeleira por cabeleira estávamos todos no mesmo barco... Abs!

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  15. Isso mesmo, o Pariga... Tanta cabeleira que até confunde. Abs!

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