
29 de abril de 2009
Fome: uma questão de consciência

24 de abril de 2009
Crise de valores

Não sei exatamente onde isso começa, mas quero crer que desde o momento que o homem se reconhece como tal suas ações visam o ganho desmedido e desproprocinal, o acúmulo de riquezas como forma única de conquista e pujança, sem levar em consideração as consequências geradas ao seu semelhantes, às espécies que habitam o planeta e ao próprio planeta. É como se alguém houvesse instituído isso e pronto, tá valendo (ninguém nunca deve ter pensado que haveria um desgaste natural e que o processo, um dia, chegaria à exasutão). A partir do momento em que somos impelidos a trabalhar em busca do lucro incessante, sem olhar para os lados, é natural que, cedo ou tarde, venhamos a ter problemas. Enxerga-te a ti mesmo como uma máquina e verás que em algum momento é necessária a retomada de um ritmo mais equilibrado, onde todos os componentes funcionem em harmonia, sem a pressão louca que se exerce sobre você. Pois com o planeta fazemos justamente o contrário!
Esta é a realidade - e o grande dilema - de nossa geração. Há uma passagem do mensageiro em que Abel, ao dirigir-se para uma platéia que o assiste, adota o seguinte discurso:
"Carregamos na alma o embrião para que os pressupostos de uma sociedade saudável pudessem se manifestar, mas o que vimos na prática foi a passagem destes valores ao largo da história. Não foi assim que sempre funcionou? Pensem nos primórdios, no homem pré-histórico aquecido junto ao fogo acolhedor dentro de sua caverna. Um grupo qualquer passa em busca de abrigo e... O que acontece? Das duas, uma: ou ele faz com que o grupo se afaste de sua “propriedade”, ou é o grupo quem o expulsa de lá. De uma forma ou de outra, não importa, a semente da discórdia estava plantada. E que evolução houve desde então? Os grandes impérios da antiguidade, berço de culturas fabulosas e de ideais democráticos, se fizeram à base de massacres. Mulheres eram estupradas, crianças assassinadas, homens escravizados. Em nome de Deus, que valores eram esses? O que justificava tamanha barbárie? "
Se avaliarmos o resto da história era a era, chegando até os dias de hoje, veremos que não houve qualquer redirecionamento no que diz respeito ao comportamento humano. Simplesmente colhemos os frutos deste estado de ignorância e parasitismo, que culmina com processos de falência em cadeia (é tão bacana ver o Fed inundando o mercado com dinheiro para evitar o desastre, quando na verdade está apenas postergando-o) que sinalizam o fim dos tempos. O turning point haverá de chegar sim, mas o sacrifício será bem maior do que todos nós imaginamos...
22 de abril de 2009
Abel Antunes

20 de abril de 2009
Lições da derrota

A colocação acima é despropositada e tem por objetivo reforçar a improbabilidade do evento. Pouco importa o que teria acontecido na sequência já que o esporte, de maneira geral, pressupõe um vencedor e um vencido (só consigo me lembrar de raquetinha e mergulho fora deste modelo) e todas as circunstâncias anteriores são desconsideradas depois que o a disputa termina. Ou quase todas. É daí que podemos tirar algumas lições, principalmente considerando-se que nada que extrapole os limites do embate - no caso o campo - contribui para seu resultado. Sugiro que você:
1. Nunca menospreze seu adversário (o coelho fez isso com a tartaruga e Golias não deu a mínima para David; ambos pagaram caro pela empáfia). Ainda que por alguma razão particular você não o respeite, seja ela qual for, guarde-a para si e comece a rever seus conceitos. Não há nada que desqualifique alguém que acredita em si mesmo, principalmente se tem um histórico vitorioso na retaguarda. O tal do Leco não apenas foi infeliz em sua declaração (disse que Ronaldo, quando era jogador, não costumava fazer faltas como a que fez em André Dias no primeiro jogo, chamando-o, portanto, de ex-jogador), foi desrespeitoso para com um profissional que já passou por muito na carreira e que está dando a volta por cima. Não acredito que isso tenha influenciado o desempenho de Ronaldo, que deu um tapa na cara do dirigente (esse é o nível que temos por aqui e que não deixa a desejar, à exceção do Beluzzo, do Palmeiras, a nenhum outro cartola). O jogo acabou, o Corinthians passou e a frase do pseudo dirigiente (que ao invés de se calar após o jogo ainda foi dizer que o Ronaldo não fez nada; nada, só deu o passe para o primeiro gol e fez o segundo,muito mais do que Washington, Borges e Dagoberto juntos) entra para a história das bizarrices do futebol. Não queria esse privilégio para mim. 2. Nunca faça previsões em disputas (não é, Muricy?). Na melhor das hipóteses não acontece nada, pois você 'palpitou' sobre algo que poderia ou não ocorrer, não há nada de sobrenatural nisso. Mas na pior delas, você faz o papel ridículo de ter que se justificar depois.
3. Trate seu adversário com respeito. Diferentemente de menosprezar, respeitar significa adotar os códigos que a conduta esportiva exige, preservando as leis que regem o evento. Foi o que não aconteceu, por exemplo, no palestra, quando o time do São Paulo teve que deixar o vestiário em que se encontrava devido ao lançamento de gás lacrimogêneo. Se a culpa não foi do Palmeiras, pesa sobre o clube a omissão, já que permitiu o ocorrido, assim como ontem a administração do São Paulo permitiu que o ônibus da delegação corinthiana fosse apedrejado às portas do estádio. A despeito dos vândalos que tomam conta das arquibancadas, o clube do Morumbi tinha a obrigação de proteger a entrada do time adversário (não é o São Paulo que se considera o modelo de administração do futebol brasileiro?), assim como não permitir que o espaço destinado aos corinthianos fosse pulverizado com milho e penas de galinha. Uma vergonha, típica de um povo ignorante que vê, no adversário de jogo, um inimio mortal.
4. Aceite o sabor amargo da derrota e saiba utilizá-lo a seu favor. Está provado que aprendemos muito mais com nossos erros do que com nossos acertos. O erro nos dá a possibilidade da revisão, da análise dos pontos que não funcionaram para que possam ser evitados no futuro. Perguntas como 'onde estava a cobertura na lateral esquerda, que permitiu o avanço inconteste de Jorge Henrique no primeiro gol?' ou 'Por que um time que joga com 3 zagueiros deixa o Ronaldo mano a mano com o último homem?´ devem servir como reflexão, não como forma de cobrar o time ou seu técnico (a infalibilidade é caracterísitca humana), mas como parte do processo de aprimoramento. Assim se constrói a base para dias melhores. 5. Encare tudo com bom humor e irreverência. Você já experimentou rir de si mesmo em uma situação incômoda, do tipo tomar um tombo na rua? Rir da sua desgraça (e sejamos aqui seletivos, pois há desgraças e desgraças; refiro-me àquelas que são transitórias e que não vão mudar o rumo da sua vida) certamente fará com que você se sinta melhor, esvaziado e sem os nervos à flor da pele, contribuindo para sua longevidade. Vivendo - na derrota ou na vitória - e aprendendo.
19 de abril de 2009
A hora e a vez do último mensageiro

Seguindo o 'esquema' Redfield, a ação transcorre com a CIA no encalço do mensageiro. A grande aventura tem então início e o final, em 2046, reserva grandes surpresas.
Mais do um simples exercício literário, ou a exaltação da crença em seres de outras esferas, responsáveis por nossa criação (believe it or not), o mensageiro tem por finalidade alertar para os males que tomam conta deste mundo. Males que, se não encarados a tempo, se encarregará o destino de fazê-lo.
À espera dos bárbaros

"A chegada dos primeiros pássaros migratórios confirma os sinais iniciais, o fantasma de um novo calor no vento, a transparência vítrea do gelo do lago".
"De horizonte a horizonte a terra está branca de neve. Ela cai de um céu em que a fonte de luz é difusa e presente em toda parte, como se o sol tivesse se dissolvido em neblina, se tornado uma aura". "O sol subiu, mas não fornece calor algum. O vento que vem do lago bate em nós, trazendo-nos lágrimas aos olhos. Em fila indiana, quatro homens e uma mulher, quatro animais de carga, os cavalos insistindo em ficar contra o vento e tendo de ser virado na rédea, serpenteamos para longe da cidade murada, dos campos nus e, por fim, dos meninos ofegantes." "Até onde se pode ter certeza , a primavera chegou. O ar está perfumado, as pontas verdes dos brotos novos de grama estão começando a aparecer aqui e ali, bandos de perdizes do deserto voam à nossa frente". "um torpor já está começando a baixar sobre a cidade. O trabalho da manhã terminou: antecipando o calor do meio dia, as pessoas estão se retirando para seus quintais sombreados ou para o frescor de salas internas. O marulhar da água nos sulcos da rua se aquieta e para. Tudo o que escuto é o tinido da martelo do ferreiro, o arrulho dos pombos e, longe, em algum lugar, o choro de um bebê".
18 de abril de 2009
Uma singela homenagem

- Te vejo domingo, no Butantã.Estas foram as últimas palavras que ouvi dele. Soaram estranhas desde o início e não pude entender porquê. Butantã, lugar onde os judeus costumam enterrar seus mortos. Seria ali o último lugar que eu pensaria em encontrá-lo.
O valor dos homens se assenta, em essência, na sua bondade e em seus exemplos. Os que trilham por este caminho tornam-se referência obrigatória, verdadeiros símbolos. Destacam-se pela nobre tarefa de assumir um papel mais amplo, muito mais amplo do que as pequenas coisas que a vida normalmente reserva. Aprendi a respeitá-lo, sobretudo. Fosse nas formas, deliciosamente arredondadas, fosse no espírito talentoso e de humor picante, retraído.
Mas ele tinha razão. Haveríamos de nos encontrar no Butantã, dois dias depois. Não era domingo. Provavelmente riu de mim, de todos nós, como costumava fazer. Suas palavras se fizeram verdade, mas eu sabia que aquela não seria a última vez.
Apareceu em um sonho, tempos depois, e não me importei com formas ou apresentações, apenas ouvi atentamente o que ele tinha a dizer. Foram breves e sábias palavras, lançadas ao vento para todos que quisessem ouvi-las. Não pude interferir, nem mesmo estava lá. Aprendi que nada, absolutamente nada, era definitivo.
Assim foi e por anos não se falou mais nele. Ficou a lembrança, herança dos velhos momentos. O tempo haveria de consumir as últimas imagens, deixando à mostra a homenagem a um grande homem. Apenas sombras, suavemente guardadas.
As águas tocaram meus pés e logo o frio me percorreu por dentro. Mas estava ali por opção própria. Sentado na areia, não percebi o tempo passar. O sol já se punha em um alaranjado uniforme, imaginei que fosse seis da tarde ou um pouco mais. Havia me perdido por entre pensamentos, solitário naquele espaço que dificilmente eu mesmo me reservava. Momento de reflexão, eu costumava dizer. Era um bem estar comigo mesmo ladeado pelo mar, pelos rochedos e pela água que insistia em subir pelos dedos. Ninguém mais. Os pescadores já haviam recolhidos suas redes e voltavam ao calor de seus lares. Me senti só, ao mesmo tempo preenchido por paz e harmonia. - Posso me sentar? A voz ecoou de algum lugar. Olhei para os lados e não vi nada - pensei estar ouvindo coisas, inebriado pelo romantismo da imagem que compus. Não pensei que um dia algo assim pudesse acontecer comigo. Aconteceu sim, e foi apenas uma amostra do que se seguiria depois. Ele estava bem ali, setado ao meu lado. Na realidade, pronto para um mergulho. Fechei os olhos com força e esfreguei o rosto com as mãos. Ele permaneceu ali. - Desculpe - ele disse - não quis assustá-lo. Achei que não seria capaz de pronunciar uma palavra, mas foi muito mais natural do que imaginei. - Você não me assustou. É que... Bem, não sei como explicar. - Esqueça. Não há nada para explicar. Estranho como o tempo era capaz de manter as aparências. - Sozinho aqui? - Perguntou. - Sim. faz bem para o espírito. E você? O que faz por aqui? - Nada. Lindo dia para um passeio. - Sabia que nos verímos novamente. Já faz um tempo desde a última vez. - Lembro... - Ele sorriu. - Nada como belas paisagens para belos sonhos. Fiquei feliz por ele se lembrar. - Mas aqui, assim... É tão diferente - completei. - Impressão sua. É como sempre foi. - São tantas perguntas... - Que ficarão se respostas. Não há respostas, apenas há o que há, o que deve ser vivido. - É, mas é meio incompreensível. - Eu sei, mas é assim que funciona. Quem há de questionar? Sorri para ele. - Vejo que você cresceu. - Cresci, de uma forma ou de outra isso aconteceu. Acho que foi pelo caminho mais correto. - Fico feliz. Muito feliz. - Tenho certeza que sim. Mas ainda não entendi. - O quê? - Tudo isso. - E o que há para enteder? - Não sei. A que devo a honra? - A um mergulho. Transitávamos por frases confusas, mas no fundo eu podia entender o sentido de cada palavra, por mais abstrata que soasse. Só não havia entendido a última frase. - Um mergulho, um banho de mar! - Ele exclamou -este dia lindo merece. Não deixe a água escorrer apenas por entre seus dedos! Meus lábios se moveram num largo sorriso. Ali estava, tamanh ironia. A velha e boa mania. Nos levantamos e caminhamos na direção do mar. A água, antes fria, envolveu-me lentamente como se eu flutuasse sobre ela. Avançamos e deixei que o mar tomasse conta de mim, a seu modo. Não me pareceu que pudesse ser perigoso. Vibrei como nunca, naquele que foi o melhor mergulho da minha vida. Tive a impressão de ter fcado horas por ali, mas mais tarde descobrira que tudo hvia se passdo em questão de minutos. Desnecessário dizer que aquilo foi indescritível. Ao sair, ele não estava mais ali. Estranho, mas tive a sensação que isso aconteceria. Não nos despedimos, pensei, mas não tinha a menor importância. Sabia que ainda nos veríamos novamente. A última vez em que nos encontramos tive a certeza de que era eu que havia ido até ele. O lugar era diferente e esforcei-me para fazer daquele momento algo real, não apenas um movimento imaginário. A névoa passava por entre meus olhos. - Morri? - Perguntei. - Não sei. - Outro sonho, talvez. - Tudo é possível. - Não entendo. Mas não se preocupe. Não há nada para entender, certo? - Certo. As flores continuarão nascendo, os homens continuarão lutando. É o que está escrito. - E o que dvo fazer? - nada. Apenas leve um pedaço deste lugar com você. Instintivamente levei a mão à cabeça. Fixei o indicador entre os olhos. - Qu assim seja. Está tudo bem aqui. - Pois então vá. E lembre-se: nada é definitivo. - Me lembrarei. Ainda que esta seja a última vez, me lembrarei. Sua imagem foi ficado clara, e em segundos ele desapareceu. Ainda permaneci ai por algum tempo, olhos fixs onde antes havia um anjo. Não pensei no que poderia acontecer comigo, e sineramente nuncasoube se vltei ou não. Mas ainda me lembro da imagem. Sem excessos, se interferências. Sem respostas. Não havia nada para entender...
14 de abril de 2009
Fernando Sucre Scolfield

Na prática, isso é o que menos importa. O que vale é perceber o quanto esses bichinhos contribuem para nossa humanização, capazes que somos de a eles doar sem criar expectativas de troca. Um movimento que, se estendido em todas as direções e populações, certamente contribuiria para um mundo mais equilibrado e justo.
8 de abril de 2009
Queda da Bastilha

Para! Para tudo! Se os paladinos da justiça são tão corruptos quant0 aqueles para quem apontam o dedo... Sujou. Mais do que coragem e audácia, parece que se faz necessarária a ganância, a falta de hombridade, a certeza da impunidade e uma cara de pau sem tamanho para ser um p0lític0 neste país. E não apenas para satisfazer suas próprias demandas, mas para usufruir de um direito que não possuem, imunes ao sofrimento de tantos desfav0rec id0s espalhad0s p0r aí.
6 de abril de 2009
Seven Pounds

Thomas, em claro contraste com a natureza humana, volta sua atitude ao próximo e passa a desenvolver sua linha de compaixão e desapego. Como eu disse, há um pressuposto para que isso ocorra e que serve como ponto de partida para tal atitude, mas deixemos isso pra lá. Emociona a dedicação por si mesma, sem a exigência da troca. Thomas sabe que sua dívida é para com ele mesmo e pretende pagá-la preenchendo as necessidades de seus escolhidos.
Poucas vezes vi tamanha abnegação e, confesso, me emocionei ao extremo. Qualquer pessoa que tenha o prazer de assitir ao filme (o começo é um pouco arrastado, mas se recupera quando Thomas passa a sinalizar sua real intenção) e que tenha apreço por atitudes como essa saberá do que estou falando. Atos simples, atos que exigem maior dedicação, não importa. O que realmente conta é que damos um passo gigantesco quando deixamos nossas necessidades individuais em segundo plano em prol de um bem maior. Basta que nos reconheçamos como fragmento, como parte do todo, para saber que o trabalho pelo todo é o trabalho por nós mesmos.
Que mais e mais pessoas em posição de destaque, como é o caso de Smith, e que tem o poder de disseminar mensagens através de sua exposição, sigam este caminho. A raça humana agradece.
4 de abril de 2009
Pálido ponto azul

O título deste post é uma referência à obra de Carl Sagan (do livro 'Pale blue dot - A vision of the human future in space'), provavelmente o cientista que mais tenha contribuído para a popularização da astronomia no mundo. Seu programa 'Cosmos', nos anos 80 (se não me engano no Brasil ia ao ar aos domingos, depois do Fantástico), foi visto por mais de 500 milhões de pessoas, dando à ciência uma dimensão nunca antes vista.
O vídeo abaixo, recebido através da minha querida amiga Regina Cardillo, tem uma montagem extremamente interessante. Embora um pouco longo (você não se arrenpenderá em ir até o fim, eu garanto), traz tomadas de um material produzido pelo próprio Sagan mesclado com imagens que retratam a essência humana e que, no conjunto, criam perfeita harmonia (a narrativa, extraída do livro, é dele). Nos faz lembrar o quanto somos insignificantes nesta vastidão cósmica e como são risíveis as causas pelas quais lutamos, transformando nossa existência em um micro poro quase sem valor. É por isso que Abel prega, como no post anterior, que "somos simples mortais perante a lei divina e o que nos torna melhores são as oportunidades, as singelas oportunidades que a vida nos oferece para que a luz se faça presente".
Façamos então valer a pena. Vivamos em respeito ao que nos cerca com compaixão e desapego, mesmo sendo "uma fina película de vida num obscuro e solitário torrão de rocha e metal"...
3 de abril de 2009
Comendo calabresa, arrotando caviar...

1 de abril de 2009
Síndrome de quarta-feira

Abel, reticente como eu, sai de cena ('À luz da razão, prefiro as amenindades'). Mas quarta é dia de pit stop, de eventos que sirvam como marco para dividir a semana em duas grandes metades. Gosto do textos e de suas nuances, no clima que se cria e na busca da verdade, e aí descubro que não sou de ferro...