
29 de julho de 2009
A criação a serviço da vida

25 de julho de 2009
O efeito Evian
Evian. Famosa marca de água mineral de origem francesa pertencente ao grupo Danone e produzida às margens do lago Genebra, na fronteira com a Suiça. Na prática, podemos chamar de glamour engarrafado. É a marca de água mais vendida no mundo, 1,5 bilhão de garrafas comercializadas por mês em cerca de 125 países. Faturamento razoável, não?23 de julho de 2009
A prática da aceitação

Texto extraído do Blog Zen Habits, de Leo Babauta e com ligeiras adptações
Aceitar significa não poder mudar o estado das coisas? Não. As coisas continuarão mudando, não porque você não consegue aceitá-las como são e se esforça ao extremo para mudá-las quando não atendem sua vontade; elas mudarão porque você será capaz de desfrutar do processo de mudar, aprendendo e evoluindo ao mesmo tempo.
Aceitar e entender. Os resultados virão por si mesmos.
Lao Tzu
21 de julho de 2009
Comentários
Caro amigo(a), não sei porque cargas d'água esse blog não permite o acesso à página de comentários, a mensagem 'esta operação deverá ser cancelada' aparece direto e eu não consigo resolver! Pra quem quiser efetivamente entrar, sugiro que, depois que a mensagem aparecer, o enter for dado e a página saltar para o vazio, é só apertar o botão de volta lá em cima, à esquerda, que a página abre normalmente. Desculpem pelo transtorno!
18 de julho de 2009
Um mundo de máscaras
Durante 8 anos o psicólogo social Fernando Braga da Costa, no intuito de concluir sua tese de mestrado, trabalhou como gari varrendo as ruas da USP. Segundo ele próprio, que diz ter vivido como um ser invisível no período,'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência'. Professores e colegas que o conheciam dos corredores da USP simplesmente o ignoravam, não pelo fato de ter assumido um papel menos considerável dentro da estrutura funcional da sociedade, mas porque ele havia deixado de existir. Aos olhos daqueles, é como se o trabalhador fosse mera peça motriz, alguém que exerce função tão básica que não merece a mesma consideração (como se isso pudesse variar de ser humano para ser humano de acordo com sua instrução, cultura e posição). ''Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste ou em um orelhão'.
"Compartilhar o que temos de melhor, sem questionar o quanto isso nos afeta como indivíduos, é o caminho que abre as portas para o amor fraternal e solidário. É exatamente disto que este planeta precisa"!
14 de julho de 2009
UM SOCO NO ESTÔMAGO
Foi durante um agradabilíssimo jantar (ironias da vida), na noite de ontem, que um tema maluco veio à baila: reza a lenda que um cidadão que mantém contato com extraterrestres foi perguntado por estes seres como os bebês aqui nascidos eram 'alocados'. Em maternidades, respondeu o cidadão. 'Em conjunto?', indagaram os seres. 'As vezes sim, quando estão com os outros bebês no berçário. Também são levados para os quartos de suas mães, até mesmo ficam por lá. Depois de 3 ou 4 dias seguem pra casa com seus pais'. Curioso, o cidadão perguntou como eles, ETs, faziam. 'Nós também os deixamos em grupos. A diferença é que estes grupos são formados por milhares e milhares de bebês'. 'Milhares?' o homem perguntou. 'E como vocês fazem para localizá-los depois?'. 'Nós não fazemos isso'.'Não? E como sabem quais são seus filhos?'. Um dos ETs pousou a mão no ombro dele e, sorrindo, respondeu: 'Todos são nossos filhos'.11 de julho de 2009
Teoria de Gaia
Corria o ano de 1969 quando James Lovelock, pesquisador e ambientalista britânico, trouxe à luz sua Teoria de Gaia, também conhecida como Hipótese de Gaia. A idéia considera o planeta Terra como um imenso ser vivo que regula suas próprias funções e reage, sempre que necessário, às atitudes exploratórias sem limites do ser humano. 5 de julho de 2009
A longa distância da lei ao bom senso

A verdade é que lei e bom senso nem sempre falam a mesma língua. Basta um político metido a besta inventar uma estupidez qualquer que vire projeto de lei, seja aprovada pela maioria da câmara e pronto, o estrago está feito, seja em Brasília ou em Bom Jesus dos Perdões. O que ocorre, via de regra, é que estas invenções, motivadas por ideais oportunistas que em nada contribuem para o desenvolvimento social e econômico de uma comunidade, privilegia bolsos de pequenos grupos e dos próprios autores, destituídos de virtude ou ética. O CQC exibiu, na semana passada, matéria em Americana, interior de SP, em que duas ruas foram literalmente vendidas para uma empresa textil, se não me engano, em troca de uma ambulância, reforma de creche e otras cositas mas que é dever e responsabilidade do estado providenciar. Ora, as ruas foram fechadas e a comunidade local se revoltou porque simplesmente deixou de transitar por espaços que até então lhes eram convenientes, tendo que dar voltas para chegar onde precisavam. Para piorar, as contrapartidas da empresa, que sequer haviam saído do papel, só começaram a andar pela presença da reportagem. Onde estava o bom senso dos veradores da cidade se sob sua tutela encontra-se, em teoria, o bem estar de seus cidadãos? Quanto esses caras não devem ter recebido por fora para aprovar tamanho absurdo?
Seguindo o tema, sem dissociá-lo da última palavra do parágrafo acima, pense na seguinte situação: você está feliz da vida, celebrando seu casamento ao lado da família e dos amigos. A bebida rola solta, a música comanda o ritmo, a aura de felicidade que toma conta do ambiente é indescritível. E então aparece um fiscal e lhe autua em flagrante. O delito: violação de direitos autorais, mais especificamente das músicas que tocavam ao fundo!
Parece piada de mau gosto, mas não é. O Ecad, sigla para escritório central de arrecadação e distribuição, é uma sociedade civil que "zela" pelos direitos das músicas que são executadas pelo país em locais ou eventos públicos. Se o orgão entender que o uso da música possui fins lucrativos... Tá ferrado. Foi o que ocorreu em um casamento em Vila Velha, ES, em uma modesta recepção no salão do sindicato dos panificadores que tocava hinos evangélicos. Nos anos 60, Charles de Gaulle, presidente da França, disse que o Brasil não era um país sério. E quase 50 anos depois a frase continua cheia de sentido.
É certo que a pirataria e os downloads via internet reduziram os ganhos do mercado fonográfico, mas daí a compensar a perda com ridicularidades como essa é reforçar as palavras de De Gaulle. Um orgão fiscalizador que cria suas próprias leis e as faz cumprí-las, dentro do que é de seu interesse, apenas aumenta a distância sobre a qual eu me referia. Lá se vai o bom senso... Haveria como justificar de outra maneira, por exemplo, a autuação de uma barbearia no centro de São Paulo, que deve pagar direitos autorais pelos últimos 9 anos em que a TV ficou ligada? No noticiário, disseram os donos. Vinhetas e chamadas também valem, disseram os fiscias. R$ 12 mil de prejuízo. Socorro, De Gaulle!
Em tempo: no mês passado, a assembléia legislativa de São Paulo publicou um relatório sobre a CPI que investigava o Ecad. Conclusões: falsidade ideológica, sonegação fiscal, apropriação indébita, enriquecimento ilícito, formação de quadrilha e abuso do poder econômico. Que moral! Será que os caras estão querendo concorrer com o congresso?
2 de julho de 2009
Andrew Hann em revista
O entrevistado desta semana no Blog do Mensageiro é Andrew Hann, o agente da CIA incubido de colocar um fim à trajetória de Abel Antunes. O pouco tempo de convívio entre os dois, entretanto, parece ter sido suficiente para que Hann colocasse em dúvida seus valores e sua ética, repensando a forma que vinha conduzindo sua vida até então. Abaixo, os principais trechos de sua entrevista:BDM: Soa mais como traição.
BDM: Você deve estar se referindo aos milagres, Abel falou sobre isso em nossa entrevista. Do que é que estamos falando exatamente?
AH: De maneira nenhuma, conviver com Abel fez toda a diferença. Passar esse tempo com ele foi a experiência mais enriquecedora da minha vida, pude rever meus valores e conceitos. Não fosse isso e eu provavelmente estaria em alguma sala em Langley, esperando pela próxima missão. Ao contrário, consegui estabelecer novos rumos pensando no que sou capaz de fazer pelo meu semelhante, na energia que conseguimos produzir quando trabalhamos em conjunto. E isso, agora percebo, é o que faz esta vida valer a pena. Uma vez ele me disse: siga seu instinto, seja aquilo que o seu coração lhe diz para ser. E é exatamente isso que estou fazendo.